Econômica para a América Latina e Caribe (ECLAC) observou em dezembro que “enquanto o consumo e o investimento
privado na América do Sul caíram 2, 3 por cento e 9, 9 por cento, respectivamente, no consumo privado da América Central
aumentou 3,0 por cento E o investimento em 1, 9 por cento.
Algumas dessas tendências devem melhorar em 2017, com
maior consumo e investimento privado “.
O presidente Trump prometeu tentar manter os empregos nos
EUA ao custo de revogar ou renegociar acordos comerciais bilat-erais e regionais como o NAFTA. Essa posição traz incertezas aos
investidores que planejem contemplar novos negócios na região.
A ECLAC prevê que “para a região em geral, a demanda internacional deve retomar em 2017, embora isso possa ser atenu-ado até certo ponto por decisões comerciais dos Estados Unidos.
O comércio intra-regional também deve recuperar algum terre-no em 2017, graças a um desempenho mais forte das economias
da América do Sul, especialmente da Argentina e do Brasil “.
A indústria automotiva do Brasil pode fazer um retorno este
ano, solidificando sua posição como o décimo maior fabricante
de automóveis do mundo. Enquanto o volume de produção caiu
desde 2014, o analista de mercado IHS prevê um crescimento de
13% na produção brasileira neste ano.
Principais empresas com operações significativas na América
Latina são AkzoNobel, BASF, Axalta, PPG, Valspar e Sherwin-Williams. Importantes produtores regionais incluem Iquine, TriColor, Sinteplast, Qroma e Grupo Orbis.
Entre os novos investidores da indústria automotiva brasileira, a Gestamp abrirá sua sétima planta no Brasil, em Betim, no
estado de Minas Gerais, para atender às necessidades domésti-cas da Fiat Chrysler.
A economia do Brasil pode demonstrar a maior recuperação
neste ano, passando de uma contração de 3,6% no ano passado para uma taxa de crescimento de 0,4% prevista neste ano.
“Espero que vejamos os sinais de recuperação no Brasil este
ano, mas ainda vemos uma luta lá”, disse Jorge Flores, gerente
de negócios da unidade de refinamento automotivo da BASF no
México e na América Central.
A Axalta também está bancando a recuperação no Brasil.
“Para os refinadores no Brasil, adicionamos novas cores para
a linha Cormax a preços competitivos. Estamos melhorando
nossa cobertura no mercado, expandindo o número de lojas
distribuidoras, buscando novas contas e aumentando nosso
crescimento “, disse Rosendo Gamboa, diretor de marketing e
planejamento estratégico da empresa.
Entre outros movimentos de marketing no Brasil no ano passado, a AkzoNobel lançou a Coralar, uma tinta de parede de baixo
teor de VOC, em comparação com outras opções disponíveis no
mercado, disse a empresa. A empresa também melhorou sua ci-dadania corporativa no Brasil, onde tais atividades são altamente
examinadas, introduzindo “um programa de redução de água por
nosso negócio de Tintas Decorativas que resultará em mais recicla-gem de água de lavagem e já reduziu o desperdício em 60 toneladas”, observou a empresa. A empresa também construiu uma nova
estação de tratamento de água em Mauá, Estado de São Paulo.
Da mesma forma, Sherwin-Williams apresentou “SuperPaint,
Design, Spazio e linhas de tintas clássicas, vendidas exclusiva-mente através de nossas lojas operadas pela empresa e revend-edores dedicados”, informou a empresa. CW